Lisboa, 05 abr (Lusa) - O comandante da Unidade Especial de Polícia admitiu hoje insuficiências no treino com arma de fogo dos agentes da PSP mas recusou associá-las ao caso da morte do cantor "MC Snake", alvejado numa operação "stop"..Ouvido como testemunha no julgamento do agente Nuno Moreira, acusado do homicídio qualificado de Nuno Manaças, conhecido como "MC Snake", Magina da Silva afirmou que foi "plenamente justificado" o recurso à arma de fogo para, como alega Nuno Moreira, tentar atingir os pneus da viatura em que a vítima seguia, preparando-se para se evadir pela segunda vez a operação "stop" da Polícia..Confrontado com o facto de Nuno Moreira nunca ter tido uma única sessão efetiva de treino com a pistola Walther P99 que tinha, Magina da Silva afirmou apenas que o plano de formação de tiro da PSP supõe que todos os agentes são treinados para disparar com a arma que lhes é atribuída..Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.